O presidente do Pl em Atibaia (SP), Edevaldo de Oliveira, renunciou ao cargo de comandante do partido de Jair Bolsonaro. O motivo, segundo nota publicada pelo próprio Edevaldo nas redes sociais, é a interferência política do advogado Frederick Wassefque já atuou nas defesas de Jair e Flávio Bolsonaro.
Na nota, Edevaldo afirma que Wassef “passou a utilizar o partido e sua influência na cidade como ferramenta de interesses pessoais, ignorando completamente o compromisso assumido com os eleitores conservadores e bolsonaristas.” Wassef se apresenta como coordenador regional do PL em São Paulo.
Edevaldo afirma que assumiu a presidência da sigla na cidade em 2024 para permanecer no cargo até 2025, mas decidiu deixar a função.
“O PL de Atibaia, sob o comando do Dr. Frederick Wassef, passou a chancelar todas as decisões do Executivo, inclusive com a prática da “velha política” local, com nomeações de figuras ligadas em partidos políticos antagônicos ao que reza a cartilha do Partido Liberal, e continuidade de contratos duvidosos das gestões anteriores, inclusive com Cooperativas ligadas ao MST, contradizendo os compromissos assumidos com o eleitorado conservador e bolsonarista”, escreveu Edevaldo de Oliveira.
Procurado pela coluna, o PL afirmou que o “Sr. Edevaldo de Oliveira não apresentou qualquer pedido formal de renúncia ao cargo de presidente da Comissão Provisória Municipal de Atibaia (SP). Conforme deliberação da Executiva Nacional do PL, todos os mandatos das Comissões Estaduais e Municipais no Brasil foram encerrados automaticamente em 9 de fevereiro de 2025. As reconduções estão sendo feitas gradualmente, com base no desempenho nas eleições de 2024 e nas diretrizes partidárias. No caso de Atibaia, a nova composição da Comissão Executiva Municipal ainda não foi indicada pelo grupo político responsável pela cidade”.
A coluna apurou que Edevaldo vai enviar ao PL, nesta tarde, a oficialização do seu pedido de renúncia da presidência da sigla em Atibaia.