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Pep Guardiola usa Mundial de Clubes como pré-temporada para iniciar reformulação no Manchester City


Um dos maiores treinadores da história do futebol, Pep Guardiola empilhou troféus desde que chegou ao inglês Manchester City, em 2016. Até então com um trabalho praticamente irretocável, o catalão ficou de mãos vazias na temporada passada — pela primeira vez desde 2016/2017 —, em meio a atuações irreconhecíveis e eliminações precoces que aumentaram a instabilidade. Em busca de resgatar os anos de glória, ele trata o confronto de hoje diante do Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos, às 22h, em Atlanta, como mais um jogo de pré-temporada em plena Copa de Clubes. Não à toa, indicou que fará alterações na equipe titular.

Antes mesmo de começar o torneio internacional, o treinador já admitia que tinha a intenção de observar e rodar mais o elenco para “corrigir os erros” dos últimos meses. O discurso virou realidade quando os quatro capitães do elenco (Bernardo Silva, Haaland, Rodri e Rúben Dias) começaram no banco de reservas na estreia com vitória sobre o Wydad Casablanca, do Marrocos, por 2 a 0.

Em novembro de 2024, o elenco chegou a ter 11 jogadores lesionados, incluindo o volante espanhol Rodri, que rompeu o ligamento cruzado do joelho direito, em setembro. Peça fundamental para o funcionamento do time de Guardiola, ele atuou por 32 minutos contra a equipe marroquina, mas, segundo o próprio comandante, ainda “não está pronto para jogar uma partida inteira”. Antes desse duelo, ele só havia entrado em campo diante do Bournemouth, no Inglês, e por apenas oito minutos.

Em meio a turbulências da temporada passada e fins de ciclo, como a despedida do ídolo Kevin de Bruyne após dez anos no Etihad Stadium, o City já se movimentou na janela extra do Mundial para iniciar, aos poucos, uma reformulação. Abrindo a carteira, o clube foi o que mais gastou no período (cerca de R$ 816 milhões), com cinco contratações.

Como alternativa à saída do belga, a equipe pagou 40 milhões de euros (R$ 253 milhões) pelo meia-atacante Rayan Cherki, que se destacou pelo Lyon. Também chegaram o goleiro Marcus Bettinelli (ex-Chelsea), o lateral- esquerdo Rayan Aït-Nouri (ex- Wolverhampton), o meia Reijnders (ex-Milan) e o atacante Liam Delap (Chelsea).

Almejando uma reviravolta na próxima temporada, a busca por mudanças ultrapassa as quatro linhas. Às vésperas da Copa do Mundo de Clubes, houve uma reformação na comissão técnica de Guardiola: saíram os auxiliares Juanma Lillo, Iñigo Domínguez e Carlos Vicens, que virou treinador principal do Braga-POR. Por outro lado, Guardiola ganhou a companhia de velhos conhecidos do Liverpool de Jurgen Klopp: o assistente Pep Lijnders e o analista James French.



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