Um motorista de 45 anos foi preso em flagrante, na manhã deste domingo, após provocar um acidente de trânsito envolvendo ao menos oito motocicletas e quatro carros na Rua Ministro Viveiros de Castro, em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Segundo a Polícia Civil, Leandro de Oliveira Lopes foi autuado pelo crime de embriaguez ao volante, após sair de uma boate dirigindo uma Land Rover, veículo avaliado em R$ 100.000, sob efeito de álcool. Ninguém ficou ferido.
- Influencer da Zona Norte do Rio conquista seguidores e cliques nas redes sociais com visão particular da gastronomia popular suburbana
- Vinhos made in Rio: enoturismo é o motor de 38 projetos em 12 municípios do estado
De acordo com o comando do 19º BPM (Copacabana), agentes foram acionados para a ocorrência por volta das primeiras horas da manhã. No local, encontraram as motocicletas destruídas na calçada e carros com danos visíveis. O motorista permaneceu próximo ao carro que ficou destruído e foi conduzido pelos policiais à 12ª DP (Copacabana), onde o caso foi registrado. A perícia foi realizada no endereço ainda durante a manhã.
Motorista que dirigia embriagado é preso no Leme após causar acidente
Segundo testemunhas, o impacto da colisão impressionou moradores e comerciantes da região.
— Um motorista que estava bêbado destruiu todas as motocicletas que estavam estacionadas. Ele saiu de uma boate e fez esse estrago todo. Parecia cena de filme — contou uma testemunha que preferiu não se identificar, mas viu a batida.
O delegado titular da delegacia de Copacabana, Ângelo Lage, disse que “conforme previsto na legislação, foi arbitrada fiança ao motorista, e o caso será encaminhado à Justiça”.
Moradores da Rua Ministro Viveiros de Castro afirmam que a via é frequentemente usada por frequentadores de casas noturnas e que os acidentes se tornam mais comuns nas madrugadas de fins de semana. Eles pedem fiscalização mais rigorosa.
— Essa rua é muito movimentada de madrugada, e sempre tem gente saindo dos bares e dirigindo. É um milagre ninguém ter se machucado hoje — disse Carlos Renato, porteiro de um prédio próximo.