O júri chegou a um veredicto parcial nesta terça-feira (1º) no caso do magnata da música Sean ‘Diddy’ Combs, após mais de 12 horas de deliberação, informando que havia um impasse quanto à acusação de conspiração para extorsão.
Após ser notificado pelo júri do veredicto parcial, o juiz do caso, Arun Subramanian, pediu que continuassem discutindo a acusação ainda não resolvida.
Segundo a imprensa americana, o juiz teria relido ao grupo um trecho das instruções ao júri, que dizia: “Nenhum jurado deve renunciar às suas convicções por causa do desejo de chegar a um veredicto unânime.”
As deliberações do dia foram encerradas e o júri deverá se reunir novamente na quarta-feira.
Na tarde desta terça-feira (1º), o júri enviou uma nota ao juiz Arun Subramanian afirmando teer cheago a um veredicto sobre quatro das cinco acusações contra ‘Diddy’: duas acusações de tráfico sexual e duas de transporte com fins de prostituição. Mas os jurados não conseguiram chegar a uma decisão sobre a acusação de conspiração para extorsão.
O veredictos sobre as quatro acusações decididas não foram anunciados pelo tribunal de Manhattan, onde 'Diddy' está sendo julgado.
A acusação de conspiração para extorsão alega que Combs liderava uma organização criminosa responsável por crimes cometidos ao longo de duas décadas.
‘Diddy’, de 55 anos, foi preso em setembro e acusado de tráfico sexual, conspiração para extorsão e transporte com fins de prostituição. Se for condenado pelas acusações mais graves, sua pena pode chegar à prisão perpétua. ‘Diddy’ se declarou inocente, e seus advogados negaram que qualquer um dos encontros sexuais com as mulheres envolvidas no julgamento tenha sido não consensual.