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Haddad diz que taxa de juros está “restritiva demais” e defende direito de opinar sobre o Banco Central

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— No Banco Central existem nove diretores que decidem isso. Todo o resto é cidadão. Não importa se é ministro da Fazenda, jornalista, tanto faz. E hoje todo mundo tem opinião, mas são nove pessoas que decidem. Se eu estivesse lá no Banco Central, eu teria essa opinião: a de que a taxa de juros está restritiva demais para as condições atuais, de trajetória de preços, de desaceleração dos alimentos, uma série de coisas. Tem economista que tem outra visão, e ninguém sai xingando um economista porque ele acha que tem que subir juros. Cada um tem o direito à sua opinião. E é essa a minha.

Ele salienta que a inflação está se comportando cada vez melhor e que as projeções do mercado já apontam uma taxa abaixo de 4% em 2027. Haddad disse ainda concordar com o FMI, segundo o qual o Banco Central do Brasil é, historicamente, o mais “hawkish”, o mais duro do mundo.

— Porque você está com uma inflação que já está beirando a banda superior do regime de metas e está com mais de 20% de juros reais. Então, é duro mesmo. Não é pouco. Às vezes é aquela coisa da dose do remédio. Quando eu pondero isso, eu tenho o maior respeito institucional pelo Banco Central, tanto na época do Roberto Campos quanto agora. Nós temos institucionalidade no Brasil, mas emitir uma opinião não é pecado. (…) É uma opinião. Isso não deve ser confundido com desrespeitar a institucionalidade, porque as opiniões são emitidas pelo mercado todos os dias. Todos os dias.



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