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EUA interrompem parte dos envios de ajuda militar à Ucrânia, diz a Casa Branca


Os Estados Unidos suspenderam parte dos envios de armas à Ucrânia para sua luta contra a invasão russa, incluindo mísseis de defesa aérea, informou nessa terça-feira (1º) o governo do presidente Donald Trump.

“Essa decisão foi tomada para priorizar os interesses dos Estados Unidos após uma revisão do Departamento de Defesa sobre o apoio e a assistência militar de nossa nação a outros países do mundo”, declarou à AFP a subsecretária de imprensa da Casa Branca, Anna Kelly, em um e-mail.

“O poderio militar dos Estados Unidos continua sendo inquestionável; perguntem ao Irã”, acrescentou.

Segundo o meio de comunicação Politico e outros veículos americanos, essa suspensão dos envios a Kiev diz respeito a mísseis e projéteis de defesa aérea.

A decisão acontece em um momento no qual a Ucrânia vem sofrendo com a intensificação dos ataques aéreos russos.

O número de drones de longo alcance lançados pela Rússia aumentou 36,8% em junho, em relação ao mês anterior, segundo uma análise da AFP publicada nessa terça-feira.

Os ataques põem à prova as defesas aéreas e uma população civil esgotada, enquanto as negociações de cessar-fogo entre Kiev e Moscou seguem em ponto morto.

Segundo a imprensa americana, a decisão obedece à preocupação do Pentágono pelas reservas militares americanas, de onde vem diretamente a ajuda militar americana para a Ucrânia.

– O Exército americano nunca esteve mais preparado e capacitado do que sob a liderança do presidente Trump e do secretário de Defesa, Pete Hegseth – disse à AFP o porta-voz do Pentágono, Sean Parnell.

Até agora, e apesar da relação conturbada com Kiev, o governo Trump continuou, ao menos parcialmente, com a ajuda militar que começou durante o mandato de Joe Biden.

Na presidência do democrata, os Estados Unidos providenciaram mais de US$ 60 bilhões (R$ 327 milhões, na cotação) em ajuda militar a Kiev.

Essa interrupção de envios se dá poucos dias depois de uma reunião entre Trump e seu homólogo ucraniano, Volodimir Zelensky, em Haia.



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