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Em jogo maluco, com paralisação e pênalti nos acréscimos, Chelsea goleia o Benfica e pega o Palmeiras nas quartas do Mundial


Uma noite que parecia de vitória e classificação pragmática do Chelsea para as quartas de final da Copa do Mundo de Clubes, diante do Benfica, teve enredo que só o futebol pode proporcionar. Após quase uma hora e meia de paralisação por protocolo de condições climáticas, iniciado aos 40 do segundo tempo, quando os ingleses venciam por 1 a 0, os portugueses empataram a partida, a levaram à prorrogação, mas acabaram goleados: 4 a 1.

Com a goleada, o Chelsea tem o Palmeiras pela frente nas quartas. O alviverde e os ingleses se enfrentam na próxima sexta-feira, no Lincoln Financial Field, na Filadélfia, às 22h. Será o segundo confronto do Chelsea contra um brasileiro na competição: na fase de grupos, perdeu por 3 a 1 para o Flamengo.

Tudo aconteceu por conta de um pênalti no segundo minuto dos acréscimos do segundo tempo, já depois da partida ser retomada para disputa dos cinco minutos finais regulamentares. Em bola lançada para a área do Chelsea, Otamendi cabeceou e Malo Gusto tocou com a mão. O árbitro Slavko Vincic foi para o VAR e marcou a penalidade. Di María, que fez sua última partida pelo Benfica — está acertado com o Rosario Central — cobrou e decretou a prorrogação.

Árbitro marca pênalti para o Benfica nos acréscimos — Foto: Paul ELLIS / AFP
Árbitro marca pênalti para o Benfica nos acréscimos — Foto: Paul ELLIS / AFP

O tempo extra e os minutos finais da partida foram mais agitados do que os 85 minutos de antes da paralisação. No início do primeiro tempo da prorrogação, o meia Prestianni, do Benfica, foi expulso pelo segundo amarelo. Com um a mais, o Chelsea teve duas ótimas chances com Palmer, mas encaminharia a classificação com Nkunku, em lance de insistência na área após falha do goleiro Trubin, já na segunda etapa do tempo extra.

Pedro Neto, lançado pela direita por Caicedo, não perdoou e ampliou o placar. O jovem Dewsbury-Hall o transformou em goleada após receber ótimo passe em profundidade de Cole Palmer.

O jogo antes da paralisação

Pouco brilhante no tempo regulamentar e aproveitando-se da fragilidade do Benfica, o Chelsea abriu o placar com Reece James aos 18 do segundo tempo, em cobrança de falta. Em lance lateral, na quina esquerda da área, cobrou com uma curva fechada e viu Trubin não conseguir chegar a tempo em seu canto direito.

Reece James (de frente) marcou o gol da vitória — Foto: ANGELA WEISS / AFP
Reece James (de frente) marcou o gol da vitória — Foto: ANGELA WEISS / AFP

Os blues mandavam na partida desde o primeiro minuto, quando o atacante Pedro Neto foi lançado em velocidade pela direita e parou em Trubin. O arqueiro ucraniano salvava os encarnados até o lance do gol, em que foi mal.

O lateral-esquerdo Cucurella teve duas ótimas oportunidades de abrir o placar. Na primeira, aproveitou sobra de cruzamento de Delap dentro da área, deixou um defensor no chão e colocou no ângulo. O zagueiro António Silva tirou de cabeça em cima da linha. Logo depois, Cole Palmer chutou cruzado da esquerda e parou em Trubin. A segunda oportunidade de Cucurella veio em passe em profundidade de Lavia, que viu o goleiro ucraniano crescer no lance e fechar o espaço. No segundo tempo, os blues enfim venceriam o goleiro.



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