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Bienal do Livro do Rio tem aumento de público e de vendas


Em coletiva realizada ontem, marcando o encerramento da Bienal do Livro Rio 2025, os organizadores do evento anunciaram que a edição deste ano teve 740 mil pessoas circularando pelos pavilhões do Riocentro – 23% a mais que em 2023, quando 600 mil visitantes estiveram presentes. Na contabilidade final das mais de 700 editoras presentes no evento, foram cerca de 6,8 milhões de livros vendidos, volume 23% maior que na última edição.

Entre as grandes editoras, a HarperCollins, selo dos dos livros de colorir da série Bobbie Goods, dobrou seu faturamento em comparação à Bienal anterior. Na Globo Livros, o crescimento foi de 70%, enquanto Companhia das Letras e Record alcançaram um aumento de cerca de 65%. As editoras Sextante e Arqueiro tiveram alta de 60%, seguidas por Intrínseca e Ediouro, com avanço de 45% nas vendas. Já a Rocco registrou um incremento de 59%.

— O que vivenciamos aqui foi um movimento coletivo, potente e emocionante! Sem dúvidas, essa Bienal foi única, especialmente pela forma como conectou o público a autores e histórias, permitindo que as pessoas pudessem viver e experimentar o universo literário com profundidade, leveza e diversão. Esse foi o nosso maior sucesso: promover um festival que estimula o gosto pela leitura, a formação de novos leitores e autores, respeitando o interesse de cada um e seu jeito de se relacionar com a literatura — afirmou Tatiana Zaccaro, diretora da GL events Exhibitions, organizadora do evento ao lado do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL).

Os curadores desta edição definiram a a programação do Café Literário Pólen, Palco Apoteose Shell, Biblioteca Fantástica, Praça Além da Página Shell e Artists Alley. Além disso, o evento lançou o conceito de Book Park, que buscou transformar o Riocentro em “um imenso parque literário”.

Mais de 1.850 autores nacionais e internacionais participaram do festival na programação oficial, com painéis e sessões de autógrafos, e em eventos paralelos. A soma dessa agenda, segundo a organização, resultou em mais de 1.200 horas de conteúdo.

O aplicativo oficial da Bienal foi baixado por 73 mil pessoas. Com ele, além de acompanhar o evento, era posível criar bibliotecas virtuais: mais de 256 mil livros foram registrados média de 3,5 por usuário.

— O sucesso da experiência mais imersiva apresentada nesta edição da Bienal deixou claro que a literatura precisa ir até o público sob diferentes abordagens. Por isso, a Bienal é essa potência que impulsiona o universo literário como um todo e que foi crucial para o Rio conquistar o título de Capital Mundial do Livro, e se mostra um poderoso instrumento para a tão necessária ampliação do universo de leitores no país — destacou Dante Cid, presidente do SNEL.



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