Candidato a sediar os Jogos Pan-Americanos de 2031 ao lado de Niterói, o Rio de Janeiro teve nos últimos dois meses ao menos duas competições internacionais de modalidades olímpicas canceladas. E mais uma que se avizinha enfrenta dificuldades com falta de patrocínio.
O Sail GP, considerado a “Fórmula 1” da vela, seria sediado pelo Brasil pela primeira vez em maio, mas foi cancelado no mês anterior. O motivo foi alheio à organização: um acidente na etapa de São Francisco, na Califórnia fez com que todas as embarcações fossem levadas a um estaleiro para verificar se há alguma falha estrutural nas embarcações.
No início deste mês, foi a vez do Mundial de remo costal ser desmarcado. A Confederação Brasileira de Remo pediu que a sede fosse alterada por falta de recursos. A modalidade vai estrear em Olimpíadas na edição de Los Angeles, em 2028.
Em agosto, o Rio vai receber o Pan-Americano de Squash, com recorde de participação: serão 21 países ao todo. Mas a cerca de dois meses do evento, lida com um impasse e não se sabe ao certo onde será disputado.
A Confederação Brasileira de Squash está em negociação com a prefeitura para obter patrocínio. Até agora, no entanto, nenhum acordo foi assinado. A ideia dos organizadores era montar uma quadra em vidro no Aterro do Flamengo, às margens da Baía de Guanabara, com vista a cartões-postais da cidade.
A própria Federação Pan-Americana da modalidade anunciou que garantiu um “palco lendário” para o torneio. Mas pode ter sido precipitado. Sem recursos, o campeonato pode ser transferido para um clube no Leblon, bairro nobre da Zona Sul. O esporte é outro que vai entrar no circuito olímpico a partir de 2028.